A hidroclorotiazida, um diurético de meia-vida de 5,6h a 14,8h, usado no tratamento da hipertensão arterial, em doses de 12,5mg a 25,0mg, aumenta a excreção de cloreto de sódio e de água. A perda de água pela diurese diminui o volume de líquido extracelular e promove a redução da pressão sanguínea. Entretanto, a diurese camufla a presença e diminui a concentração de substâncias químicas nos testes antidoping realizados durante as competições esportivas. Alguns jogadores de um time gaúcho de futebol foram flagrados nesses exames, realizados pela CBF e suspensos, de forma preventiva, pelo Superior Tribunal de Justiça, STID. Os exames desses jogadores apresentaram um resultado positivo para hidroclorotiazida em três partidas, nesse semestre, e a pena pode chegar a 2 anos de suspensão.
Considerando-se os testes de antidoping de diuréticos durante as competições esportivas e a estrutura química da hidroclorotiazida, é correto afirmar:
A concentração de 2,0.10–2mg do diurético, em 250,0mL de urina, cai para 2,0.10–3mg/L, quando a solução é diluída em 9750,0mL de água.
Após 14,8h da ingestão de 25,0mg de hidroclorotiazida, o fármaco perde completamente o efeito diurético.
Os átomos de enxofre na hidroclorotiazida apresentam estado de oxidação igual a +VIII.
Os anéis condensados no medicamento evidenciam apenas carbono hibridizado sp2.
A estrutura química possui 10 átomos de hidrogênio por mol do diurético.