A Guerra Fria, em seu plano ideológico, dividiu o mundo basicamente entre o bloco capitalista e o bloco comunista. No Brasil, entre 1945 e 1964, duas vertentes político- econômicas ganharam destaque: o nacionalismo e o liberalismo.
Sobre essas vertentes, é correto afirmar que os
liberais apoiavam a busca de empréstimos estrangeiros e a entrada de empresas multinacionais, sendo a função do governo controlar os índices inflacionários e a emissão de moedas; já os nacionalistas defendiam um desenvolvimento consolidado pelo capital nacional, com o Estado atuando como grande investidor da economia, além de voltar-se à criação de políticas sociais.
liberais eram defensores de um Estado forte e independente, com restrições ao capital estrangeiro, e havia alguns dessa corrente que até permitiam a entrada de dinheiro do exterior, desde que atendesse aos interesses do Brasil; enquanto os nacionalistas defendiam o desenvolvimento do país atrelado ao capital internacional.
nacionalistas propunham maior participação do Estado na vida nacional por meio de uma revolução socialista; enquanto os liberais queriam a abertura do mercado intemo ao mercado internacional e a não intervenção do Estado na economia e, por isso, eram tidos pelo nacionalistas como “entreguistas” da nação brasileira.
nacionalistas eram tidos como “getulistas pelos liberais por serem favoráveis à presença de bases norte estadunidenses no país como ocorreu durante a segunda Guerra Mundial, já os liberais eram favoráveis à liberação dos costumes, como a legalização do jogo no país, o uso de biquínis pelas mulheres e o divórcio.
liberais defendiam a privatização de indústrias estratégicas para o Brasil como a Petrobras, a Eletrobrás e a Telebrás, para permitir a entrada de capitais estrangeiros no país; enquanto os nacionalistas defendiam a estatização de empresas estrangeiras como a Ford, a General Motors e General Electric, para consolidar o capital nacional.