A geração da ordem do mundo, na Grécia Arcaica, é apresentada por mitos que narram a genealogia e a ação de seres sobrenaturais. A filosofia da escola jônica caracteriza-se por explicar a origem do cosmos, recorrendo a elementos ou a processos encontrados na natureza.
Sobre esses aspectos da cultura grega antiga, é correto afirmar:
A transformação de uma representação dominantemente mítica do mundo, para uma concepção filosófica, expressa, entre os séculos VIII e VI a.C., na antiga Grécia, uma mudança estrutural na sociedade.
Homero foi o primeiro historiador grego e, nas suas obras, a Ilíada e a Odisséia, ele descreve o comportamento de homens heroicos, em cujas ações os componentes mitológicos inexistem.
Os filósofos da escola jônica realizaram uma ruptura definitiva entre a mitologia e a filosofia e, a partir de então, é impossível encontrar, no pensamento filosófico, a presença de mitos.
O mito é incapaz de instituir uma realidade social, pois seu caráter fantasioso não passa qualquer credibilidade para seus ouvintes.
O mito consiste em uma história religiosa, revelada por autoridades supostamente indiscutíveis.