A frequência cardíaca máxima (FCM) é o valor mais elevado da frequência cardíaca que um indivíduo pode atingir em um esforço máximo até o ponto de exaustão e constitui variável fisiológica relevante para quantificar o esforço máximo durante um teste ergométrico. A FCM é um importante marcador biológico para a prescrição e o monitoramento do exercício físico, com indicações que podem variar entre 60% e 85% da FCM para o desenvolvimento da resistência e da potência cardiorrespiratória, respectivamente.
Questiona-se se o emprego de equações que predizem a FCM, como (220 – idade) de Karvonen ou (208 – [0,7 x idade]) de Tanaka, não induziria ao erro na prescrição da intensidade de treinamento cardiorrespiratório por superestimarem a FCM de indivíduos jovens (< de 40 anos) e subestimarem a FCM de indivíduos idosos (> de 60 anos). Para testar essa hipótese, Camarda e cols. (2008) realizaram um estudo comparativo entre a FCM medida em teste ergoespirométrico e as equações propostas por Karvonen e Tanaka. Para tanto foram avaliados 2 047 indivíduos (1 091 homens e 956 mulheres) com média ± desvio-padrão de idade igual a 37,1 ± 11,4. Estimou-se, portanto, o coeficiente de correlação de Pearson e o valor de p foi menor que 0,05, em ambos os casos. Os resultados estão representados nos gráficos 1 e 2.
Considerando o texto e os gráficos apresentados, pode-se notar que
