A frase “O Estado Sou Eu”, atribuída ao rei francês Luís XIV, destaca uma característica do exercício do poder, cuja fundamentação teórica pode-se ser encontrada nas ideias de
Rousseau, defensor de um Estado forte capaz de proteger os interesses dos mais pobres contra a opressão e os privilégios da elite econômica.
Montesquieu, pensador do liberalismo político, que considerava que só a divisão do Estado em três poderes, mas dirigido por um monarca com poderes absolutos, evitaria a anarquia política.
Maquiavel, filósofo que advogava que não deveria existir lei moral ou jurídica que limitasse o poder do Príncipe, justificando, assim, a unificação política.
Augusto Comte, democrata que concebia a inexistência de uma verdade absoluta e defensor de que o Estado deveria representar as diversas formas de pensar da população.
Karl Marx, teórico socialista que acreditava que só um Estado totalitário e ditatorial seria viável para representar os interesses populares.