A fragmentação de áreas naturais é uma das maiores causas da perda da diversidade biológica (HENTZ, 2015), pois se caracteriza pelo processo onde uma área contínua é dividida em vários habitats (FAHRIG, 2003). Esses fragmentos florestais remanescentes diferem da floresta de origem por dois motivos: primeiro, os fragmentos têm maior quantidade de borda por área de habitat; segundo, os tamanhos dos habitats estão mais reduzidos tornando o centro de cada fragmento mais próximo das bordas (PRIMACK; RODRIGUES, 2001). Deste modo, os fragmentos apresentam um maior contato com a matriz circundante o que causa alterações na distribuição e dinâmica ecológica dos organismos. Com a formação dos fragmentos florestais, inúmeras alterações abióticas e bióticas ocorrem nos remanescentes (DIDHAM et al., 1996), modificações essas que são conhecidas como "efeito de borda".
Fonte: Lins, K.C.; Sousa, J.L.; Barbosa, V.S. A Influência do Efeitode Borda na Taxa de Herbivoria na Serra de Santa Catarina- PB. Universidade Federal de Campina Grande. Disponível em: < _EEEV00 64_MDD4__SAA2_IDD211311101102001611351133pdff is/2016/TRABALHO_EV064_MD4_SA2_ID2131_10102016135113.pdf >.
Isso posto, dentre as alterações bióticas e abióticas que ocorrem quando se tem estabelecido o efeito de borda, marque a opção correta que apresente apenas alterações abióticas:
Luminosidade, suscetibilidade para o estabelecimento de espécies exóticas e invasoras.
Velocidade de ventos, luminosidade, umidade do solo e ar.
Mudanças nas taxas de mortalidade e natalidade, suscetibilidade para o estabelecimento de espécies exóticas e invasoras.
Aumento da evapotranspiração, temperatura e mudanças nas taxas de mortalidade e natalidade.
Isolamento da vegetação, aumento da evapotranspiração e velocidade dos ventos.