A figura ilustra a seção transversal de um caule em que se distinguem faixas mais ou menos concêntricas, alternadamente claras e escuras, que correspondem à produção secundária do xilema ou tecido de condução da seiva bruta. As faixas mais escuras correspondem aos períodos de menor crescimento em espessura do caule e em que as células do lenho são menores.
As variações na espessura e na coloração desses anéis podem “contar” um pouco da história do sol e da árvore, porque
o anel que é adjacente à casca do caule registra o primeiro ano de vida da árvore.
a espessura dos anéis depende da participação da celulose, produto imediato da fotossíntese, na formação do xilema.
a formação do amido, armazenado principalmente no xilema, sofre interferências das variações estacionais, em função das flutuações na incidência da luz, na superfície terrestre.
as variações no fluxo de energia emitido pelo Sol devem interferir na fixação do CO2 pela planta, o que repercute na síntese de carboidratos.