A figura abaixo mostra um ímã em movimento próximo de um circuito, contendo uma espira e um medidor de corrente. No circuito não temos fontes de tensão, mas mesmo assim surge uma corrente elétrica na espira como pode ser vista nos medidores.
A explicação correta para este fenômeno é:
Pela Lei de Coulomb as cargas negativas do ímã movimentam as cargas positivas da espira, gerando a corrente no sentido mostrado. Invertendo o movimento do ímã, invertese o sentido da corrente.
Ao aproximar o ímã da espira, o fluxo das linhas de campo magnético que saem do polo norte do ímã se intensifica na espira e pela Lei da Indução de Faraday e Lei de Lenz surge na espira uma corrente elétrica que tende a reduzir esse aumento de fluxo magnético. Se invertermos o movimento do ímã, o sentido da corrente inverte.
Pela Lei de Ampére, o campo magnético do ímã, interage com o fio da espira, gerando uma corrente elétrica. Este fenômeno só existe se a espira for de aço ou de ferro ou outro material ferromagnético.
Este fenômeno se deve à estreita relação entre eletricidade e magnetismo. Enquanto os ímãs estão em movimento, as correntes seguem aumentando de valor. Se o ímã ficar em repouso em relação à espira a corrente permanece constante.
Na verdade, o ímã não pode gerar essa corrente elétrica. A única explicação possível é que o próprio aparelho utilizado para medi-la, por possuir fonte de energia, acaba gerando uma corrente alternada que muda de sentido aleatoriamente. O físico Herzt em 1889 verificou que se retirarmos o medidor nenhuma corrente surge numa espira fechada.