A “ferida brava” ou “úlcera de Bauru” é uma zoonose de manifestações clínicas variadas, em expansão no Brasil, sendo o estado de Mato Grosso do Sul importante área endêmica. Avaliar a clínica, a epidemiologia e laboratorialmente pacientes é de extrema importância para o controle dessa doença.
Uma das características dessa doença é o aparecimento de feridas na pele e nas mucosas, cuja cicatrização é bastante difícil, podendo progredir para lesões mutilantes.
Essa doença é transmitida pela picada
do macho do mosquito birigui e conhecida como leishmaniose visceral americana.
do macho do mosquito prego e conhecida como febre quartã benigna.
da fêmea do flebótomo e conhecida como leishmaniose tegumentar americana.
da fêmea do mosquito Anopheles e conhecida como febre terçã benigna.
da fêmea do mosquito barbeiro e conhecida como doença de Chagas.
Passo 1 — Reconhecer a doença descrita
A “ferida brava” ou “úlceras de Bauru” correspondem à leishmaniose tegumentar americana (LTA), forma cutânea/mucocutânea da leishmaniose.
Passo 2 — Relembrar o agente etiológico e o vetor
• Agente: protozoários do gênero Leishmania.
• Vetor: flebotomíneos (conhecidos como mosquito-palha, birigui, tatuquira).
• Apenas a fêmea hematófaga transmite o protozoário durante o repasto sanguíneo.
Passo 3 — Confrontar com as alternativas
Entre as opções, a que cita “fêmea do flebótomo” e denomina a doença de “leishmaniose tegumentar americana” é a alternativa C.
Resposta: C
Leishmaniose tegumentar americana (LTA)
Flebótomos (mosquito-palha)