A exenatida, droga usada para o tratamento do diabetes Tipo 2 e cuja estrutura química encontra-se representada ao lado, pode ajudar na melhoria da qualidade de vida de pessoas com mal de Parkinson. Os resultados de um estudo realizado por pesquisadores da University College London, no qual um grupo de voluntários recebeu tratamento com a droga, e outro não, mostram indícios (embora mais testes sejam necessários) de que o medicamento pode ajudar no controle motor dos pacientes ou, até mesmo, frear a progressão do distúrbio. A exenatida ativa os receptores para o hormônio GLP-1 no pâncreas, o que causa a estimulação da liberação de insulina. Esses receptores também estão presentes no encéfalo, e estudos anteriores sugerem que a ativação desses receptores pode melhorar as conexões da dopamina, agir como anti-inflamatório e melhorar a produção energética. Em experimentos de laboratório, o medicamento melhorou significativamente a performance motora dos animais testados.
Disponível em: <https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/remedio-contra-diabetes-pode-frear-avanco-do-parkinson-21667830>. Disponível em: <http://www.chemblink.com/products/141732-76-5.htm>. Acesso em: 14 ago. 17. (Parcial e adaptado).
Com base nas informações apresentadas, assinale a alternativa correta.
A exenatida é um oligopeptídeo formado por 35 aminoácidos que estão unidos entre si por meio de ligações aminoacéticas.
O portador de diabetes Tipo 2 não produz sua própria insulina e, por esse motivo, precisa recorrer a doses diárias de insulina exógena.
O mal de Parkinson é uma doença crônico-degenerativa do sistema nervoso periférico causada pelo aumento da produção de dopamina.
A insulina é produzida nas células beta das ilhotas de Langerhans do tecido pancreático.
A dopamina é um neurotransmissor derivado da arginina, e sua falta também pode resultar em esquizofrenia.