A Era Vargas (1930-1945) apresenta-se como um dos principais eventos desencadeadores de mudanças profundas na estrutura econômica, social, cultural e política no Brasil. No entanto, para além das mudanças, os historiadores hoje se voltam para o estudo das permanências, ou seja, para os setores de resistência às transformações que o governo Vargas pretendeu instaurar no Brasil.
Entre os principais agentes da resistência no período é CORRETO apontar:
A burguesia, já que procurou reunir forças contra o projeto de industrialização promovido pelo governo no período.
A oligarquia agrária, pois esta impediu transformações radicais no campo e na legislação do trabalho, uma vez que a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) não foi aplicada ao conjunto dos trabalhadores rurais.
Os membros do exército, já que tanto a alta oficialidade, como os tenentes, procuraram manter-se afastados do cenário político e não apoiaram Vargas.
Os camponeses, que se reuniram no Partido Comunista do Brasil (PCB) e mobilizaram uma ampla campanha contra o governo Vargas, já que este era identificado com as classes burguesas e com o projeto de Brasil urbano-industrial.