A doença de Alzheimer causa perda de memória e de capacidade cognitiva. É conhecido que duas proteínas, a beta amiloide e a fibrila tau, estão relacionadas à doença, e se aglutinam no exterior e no interior dos neurônios, respectivamente, levando ao bloqueio das conexões sinápticas. O cérebro de um paciente no estágio avançado da doença de Alzheimer apresenta regiões extensas com aglutinação de proteínas e com grande quantidade de neurônios mortos, devido ao bloqueio do acesso à circulação sanguínea. Recentemente, foi levantada a hipótese de que a aglutinação de beta amiloides poderia ser induzida por uma molécula indutora (semente) transmissível entre indivíduos. As beta amiloides são compostas de 40 a 43 aminoácidos, e são liberadas pela quebra de uma proteína precursora de beta amiloide (APP), que é uma glicoproteína transmembrânica. Essa quebra é realizada por uma enzima chamada secretase. A beta amiloide apresenta ponto isoelétrico (pI) de 5,3.
Com base nas informações acima, e no conhecimento sobre aminoácidos e proteínas, assinale a afirmativa INCORRETA.
Beta amiloide é um polipeptídeo formado por aminoácidos unidos por meio de ligações peptídicas, com liberação de uma molécula de água.
Beta amiloide pode ser degradada por reação de hidrólise, que libera aminoácidos livres ou peptídeos menores.
Em uma das extremidades da molécula de beta amilóide, e de qualquer proteína, haverá um grupo carboxila livre. Na outra extremidade, haverá um grupo amina livre.
A beta amiloide fica insolúvel numa solução aquosa em pH 5,3, pois, nesse pH, os aminoácidos dessa proteína terão igual quantidade de cargas positivas e negativas.
Se a beta amiloide fosse misturada a uma solução de pH 2,0, os seus aminoácidos teriam o seu grupo carboxila ionizado.