A descoberta de que realmente existe uma ligação entre os fenômenos elétricos e magnéticos foi feita acidentalmente em 1820 por Hans Christian Oersted, um professor de Física dinamarquês. No final de uma aula sobre o assunto, ele tentou demonstrar a ausência de relação entre a eletricidade e o magnetismo, ligando uma corrente nas vizinhanças de uma agulha magnetizada. Segundo as palavras de um de seus alunos: “Ele ficou bastante surpreso e perplexo vendo a agulha descrever uma grande oscilação”.
(Fonte: Orear J., Física, trad. Ivan Cunha Nascimento e José Roberto Moreira, RJ, Livros Técnicos e Científicos, 1977.)
Baseando-se no experimento de Oersted, é correto afirmar que:
o experimento evidenciou que uma carga elétrica, em repouso ou em movimento, pode atrair magneticamente a agulha de uma bússola;
se Oersted dispusesse a agulha paralelamente e abaixo do fio condutor, não teria sido observada nenhuma deflexão;
a agulha magnética utilizada no experimento Oersted mostra sempre uma mesma orientação, qualquer que seja a sua posição em relação ao fio condutor;
qualquer corrente elétrica em um fio estendido cria, na região do espaço que o circunda, um campo magnético cujas linhas de indução são circunferências concêntricas.