A descoberta da estrutura do DNA foi um grande momento na história da ciência e na busca do segredo da vida; a compreensão dessa estrutura respondeu algumas perguntas importantes sobre a replicação, mutação e evolução humana. Desde 1953, houve outros enormes avanços na compreensão da maneira exata como o DNA se replica, como esta pode funcionar errado e como um número tão pequeno de genes (algo próximo de 30 mil) consegue produzir algo tão complexo quanto um ser humano.
(MOSLEY; LYNGH, 2011, p.109).
Considerando a estrutura desvendada da molécula de DNA a partir dos clássicos experimentos de Watson e Crick publicados em 1953, é possível afirmar:
O antiparalelismo presente na molécula de DNA desenvolve uma forma linear tridimensional característica dessa molécula.
A pentose desoxirribose determina o caráter ácido do DNA, ao se dispor no centro da molécula para a união das duas cadeias complementares
A quantidade na estrutura da molécula de DNA das bases timina + adenina é sempre igual à quantidade de bases guanina + citosina.
A sequência de diversos tipos de grupos fosfatos dispostos ao longo da cadeia polinucleotídica determina a sequência nucleotídica do RNA mensageiro a ser produzido.
Os nucleotídeos presentes na mesma molécula de DNA se unem por ligações diester fosfato se estiverem em uma mesma cadeia e por ligações de hidrogênio se estiverem dispostos em cadeias complementares.
O DNA é um polímero de nucleotídeos organizado em duas fitas antiparalelas que formam a famosa dupla-hélice. Para responder à questão, precisamos recordar:
Dentro de cada fita, o grupo fosfato do carbono 5' de um nucleotídeo liga-se ao carbono 3' da desoxirribose do nucleotídeo seguinte formando ligações fosfodiéster. Já a união entre as duas fitas ocorre por ligações de hidrogênio entre bases complementares (A com T; G com C).
Portanto, a descrição correta é:
E) “Os nucleotídeos presentes na mesma molécula de DNA se unem por ligações diester fosfato se estiverem em uma mesma cadeia e por ligações de hidrogênio se estiverem dispostos em cadeias complementares.”