“A cultura africana chegou ao Brasil com os povos escravizados trazidos da África durante o longo período em que durou o tráfico negreiro transatlântico. A diversidade cultural da África refletiu-se na diversidade dos escravos, pertencentes a diversas etnias que falavam idiomas diferentes e trouxeram tradições distintas. Os africanos trazidos ao Brasil incluíram bantos, nagôs e jejes, cujas crenças religiosas deram origem às religiões afro-brasileiras, e os hauçás e malês, de religião islâmica e alfabetizados em árabe. Assim como a indígena, a cultura africana foi geralmente suprimida pelos colonizadores.”
(https://www.faecpr.edu.br/site/portal_afro_brasileira/2_I.php)
Em relação à cultura afro-brasileira, assinale a alternativa CORRETA.
Os bantos, nagôs e jejes no Brasil criaram o candomblé, religião afro-brasileira baseada no culto aos orixás, praticada atualmente, no território nacional, embora ainda sofra com preconceito de parte da população.
Largamente distribuída também é a umbanda, religião mais antiga que o candomblé, mas que não mistura elementos africanos com o catolicismo e o espiritismo.
A capoeira, usada durante muito tempo como forma de resistência escrava, chegou ao Brasil junto com os primeiros escravos, disseminando-se, ainda, no período colonial entre indígenas e brancos.
A influência da cultura africana é também evidente na culinária regional, todavia essa influência só se resume ao estado da Bahia, onde foi introduzido o dendezeiro, uma palmeira africana da qual se extrai o azeite-de-dendê.
Na música, contribuiu com os instrumentos de sopro e corda, que são a base da música popular brasileira. Gêneros musicais coloniais de influência africana, como a polca e a marcha marcial, terminaram dando origem à base rítmica do maxixe, samba, choro, bossa-nova e outros gêneros musicais atuais.