UFTM 2013/1
A crise econômica, na qual a Europa se encontra, suscita uma série de análises como a que segue:
A crise por que passa a Europa é quase sempre apresentada em termos dos países que ganham ou perdem: quais Estados endividados foram lançados para a periferia, com uma correspondente perda de soberania; e quais os “membros centrais” da UE que, liderados pela Alemanha, mostraram sua força. Mas uma cisão demográfica potencialmente mais perigosa começa a se abrir na União Europeia: é a linha que divide não as nações individualmente, mas sim gerações inteiras. O novo estopim é o espectro do desemprego juvenil, que tem o potencial desestabilizador de colocar os europeus jovens contra os velhos, ou os “ricos” de hoje contra os “pobres” de amanhã. Por toda a Europa, há a sensação inevitável de que as leis demográficas estão se voltando brutalmente contra os jovens.
(Política Externa, março/abril/maio 2012.)
Sobre a crise europeia, é correto afirmar:
A crise envolve aquelas nações periféricas, de economias mais precárias, deixando de lado os demais países-membros da União Europeia.
As maiores consequências socioeconômicas dessa crise são vividas pelos alemães e ingleses.
A crise colocará frente a frente os jovens, cujas perspectivas são pouco promissoras, e os idosos, que se beneficiam do Estado de bem-estar social.
A crise envolve principalmente o futuro e tende a se transmitir para as próximas gerações, o que explica o fato de a maioria dos países da UE estabelecer leis para reduzir a natalidade.
O desemprego juvenil é conjuntural e reflete a queda do nível de escolaridade em países como Noruega, Suécia e Finlândia.
