A conquista de Alexandre não é acidental, torna-se inevitável, como o será a conquista romana, por imposição do novo equilíbrio das forças. O Egito era agora parte integrante do mundo mediterrâneo. As últimas dinastias indígenas foram incapazes de fazer renascer a antiga força egípcia e só conseguiram prolongar um pouco sua existência frente aos impérios asiáticos graças ao apoio de tropas gregas. Este fato explica em parte por que o Egito não apenas aceitou voluntariamente a conquista de Alexandre, como também, renunciando de todo à sua originalidade, helenizou-se com tal facilidade
(Jean Vercoutter. O Egito Antigo, 1980. Adaptado.)
O autor alude
à preservação da monarquia teocrática no Egito sob o comando dos romanos.
ao sincretismo entre os romanos e os asiáticos por meio de guerras de conquista.
à difusão da cultura grega na civilização egípcia com o domínio macedônico.
ao imperialismo ateniense no Mar Mediterrâneo a partir da derrota dos persas.
à unificação política do Egito por determinação da liga das cidades helênicas.