A conciliação dos anos 1850 mostrou ser uma estratégia eficiente de estabilização da monarquia e constituiu-se numa experiência clássica da vida política brasileira: os setores hegemônicos das elites equilibraram suas divergências internas e mantiveram o controle do Estado — sem conceder nenhuma grande mudança na ordem social e institucional.
(Francisco M. P. Teixeira. História concisa do Brasil, 1993. Adaptado.)
Os “setores hegemônicos das elites” mencionados pelo historiador eram
as camadas médias das grandes cidades.
os burgueses industriais do interior paulista.
os cafeicultores do Vale do Paraíba e do sul de Minas.
os criadores de gado do pampa gaúcho.
os senhores de engenho do litoral nordestino.