A concepção de cidadania no contexto ateniense (séculos VI a.C a IV a.C) e as instituições provenientes do legado cultural greco-romano foram referências importantes para a cultura política ocidental. A cidadania, em Atenas, era restrita aos
indivíduos naturais de Atenas, filhos de pai ateniense, do sexo masculino, proprietários de terras e maiores de 18 anos, e que deveriam, ainda, defender a cidade − estado no caso de conflitos bélicos.
homens letrados da elite ateniense, com mais de 21 anos, excluindo-se os estrangeiros ou eupátridas, considerados os únicos indivíduos aptos a conduzir o povo, de acordo com a concepção hierarquizada de democracia daquele tempo.
homens bons maiores de 20 anos que haviam se estabelecido e acumulado posses naquela cidade-Esta - do, independentemente de sua origem, e que com pro - vassem terem tempo livre para se dedicar às questões públicas.
patriarcas, líderes de famílias extensas, que estivessem na maturidade e em dia com seus impostos, e aos exescravos ou prisioneiros de guerra, premiados por terem participado em alguma guerra em defesa de Atenas.
anciãos (assim considerados os homens com mais de 60 anos), que por sua riqueza recebiam a denominação de aristocratas e eram eleitos os representantes do povo segundo os princípios da democracia ateniense.