A concentração de terras é uma característica da ocupação do território brasileiro, desde o período da colonização
Sobre as diferenças regionais na estrutura fundiária, sua relação com os tipos de culturas, finalidade da produção e produtos cultivados, é correto afirmar:
A Região Norte mantém números de concentração de terra semelhantes ao índice nacional, em decorrência do histórico de monocultura para a exportação.
A estrutura fundiária da Região Sul é a mais bem distribuída do país, o que resulta, em grande parte, de sua colonização por imigrantes europeus, que reproduziram o padrão agrário familiar de seus países de origem.
A expansão da agricultura de grãos, sobretudo da soja e do algodão, democratizou a posse da terra, principalmente no Sudeste brasileiro.
Na Região Centro-Oeste, ocorre uma complexa convivência entre áreas de forte, média e pequena desigualdade na concentração de terras, onde se destacam, respectivamente, o cultivo da laranja, do café e da cana-de-açúcar.
Na Região Nordeste, a presença de grandes propriedades monocultoras, particularmente no Agreste, contrasta com a predominância de pequenas propriedades policultoras, no Sertão e na Zona da Mata.