A concentração das soluções em partes por milhão (ppm) indica quantas partes de soluto existem em um milhão de partes da solução. Em relação ao ppm, fez-se as seguintes afirmações:
I. O chumbo é um metal pesado, relativamente abundante na crosta terrestre, tendo uma concentração ao redor de 20 ppm (partes por milhão). Uma amostra de 100 g da crosta terrestre contém um valor médio, em mg de chumbo, igual a 20.
II. No rótulo de uma garrafa de “água mineral”, lêse que o conteúdo é de 1,5 litros e que a quantidade de bicarbonato de cálcio é de 20 ppm. Pode-se deduzir que tenha 20 mg de bicarbonato de cálcio no conteúdo da garrafa.
III. A água potável não pode conter mais do que 5,0 .10-4 mg de mercúrio por grama de água. Portanto, 0,5 ppm de mercúrio são permitidos na composição de água potável.
IV. A legislação exige que cada quilograma de sal comercializado contenha 0,01 ppm de iodeto, I-, geralmente na forma de NaI, para evitar o bócio. A concentração de 0,012g de NaI/tonelada de sal, está de acordo com a legislação.
Estão corretas somente as afirmações:
I e II.
I e III.
I, III e IV.
III e IV.
II e III.
Definição - Para sistemas muito diluídos, 1 ppm ≈ 1 mg de soluto por 1 kg (106 mg) de solução. Para soluções aquosas de densidade ~1 g mL-1, também vale 1 ppm ≈ 1 mg L-1.
20 ppm de Pb na crosta = 20 mg Pb por 1 kg de crosta.
Para 100 g = 0,1 kg:
m(Pb) = 20 mg · 0,1 = 2 mg.
O enunciado declara 20 mg → incorreta.
20 ppm de Ca(HCO3)2 = 20 mg L-1. Em 1,5 L:
m = 20 mg · 1,5 = 30 mg.
O rótulo deduz 20 mg → incorreta.
Limite: 5,0·10-4 mg Hg por g de água.
Convertendo:
5,0·10-4 mg = 0,0005 mg = 0,5 µg.
0,5 µg por g ⇒ 0,5 µg por 1 g → 0,5 ppm.
Resultado coincide ⇒ correta.
Exigência: 0,01 ppm I- por kg de sal = 0,01 mg kg-1.
Proposta: 0,012 g NaI por tonelada (103 kg):
m = 0,012 g / 103 kg = 0,000012 g kg-1 = 0,012 mg kg-1 = 0,012 ppm.
Valor ≥ 0,01 ppm, logo satisfaz a exigência → correta.
Apenas III e IV estão corretas.
Alternativa: D