A colonização europeia da América foi responsável pela devastação de grandes áreas de floresta em diferentes partes do continente. Ela também provocou uma corrida por metais, a exemplo do ouro e da prata, o que teve impacto destrutivo para a natureza e para a vida das sociedades que aqui viviam, como ocorreu com a prata espanhola de Potosí, na atual Bolívia, e com o ouro das Minas Gerais, no atual Brasil. Nessas áreas, economias voltadas para a alimentação foram urbanizadas e orientadas para a mineração, provocando fome. Além disso, a grande demanda por mão de obra intensificou as guerras e a escravização de povos indígenas e africanos por parte dos colonizadores.
O objetivo de buscar avidamente o ouro e a prata da América estava relacionado a uma política econômica praticada pelas nações europeias, a partir do século XVI, conhecida como
Materialismo, caracterizado pela valorização do desenvolvimento espiritual em detrimento dos bens materiais.
Autoritarismo, caracterizado pela ausência de eleições livres e pelo uso da força militar para conter as dissidências.
Maniqueísmo, caracterizado pela divisão da sociedade em dois grupos antagônicos, que disputavam espaços de poder e prestígio.
Liberalismo, caracterizado pela abertura dos mercados mundiais, pela livre concorrência e pela criação de mecanismos de autorregulação do mercado financeiro.
Mercantilismo, caracterizado pela acumulação de metais, pela adoção de medidas econômicas protecionistas e pelo controle mais rígido das colônias pelas metrópoles europeias.