A Colagem, uma derivação da tendência cubista, introduziu na pintura letras, palavras, números, pedaços de madeira, jornais, vidro e metal, isto é, fragmentos, reais ou representados, de objetos retirados diretamente do cotidiano vivido pelas pessoas.
Essa inovação pode ser explicada pela intenção do artista de criar novos efeitos plásticos e de
ultrapassar os limites das sensações visuais que a pintura sugere, despertando também sensações táteis no observador.
limitar a percepção do observador somente às sensações visuais, evidenciando que não pode haver sensação tátil na pintura.
transformar a pintura em uma expressão artística meramente tátil, inviabilizando a sensação visual do observador.
reafirmar os cânones da arte acadêmica europeia, retratando a realidade de forma idealizada.
transformar o observador em coautor da obra, estimulando o público a participar da recriação da obra de arte.