A civilização egípcia, uma das mais poderosas da Antiguidade, desenvolveu-se às margens do rio Nilo, no norte da África, a partir do IV milênio a.C. Graças às periódicas cheias do rio, que fertilizavam suas margens, e à construção de diques e canais de irrigação, uma forte agricultura se desenvolveu no Egito Antigo, gerando grande crescimento populacional que exigia um forte poder político. Sobre sua economia, política e sociedade, é correto afirmar que
a rígida hierarquia da sociedade dificultou a formação de uma classe mercantil, o que impediu que o comércio conhecesse qualquer dinamismo.
os escravos eram a base da prosperidade da civilização egípcia, sendo especialmente maltratados e, em gigantesca maioria, eram adquiridos em entrepostos comerciais do litoral atlântico africano.
os escribas, considerados como os olhos e os ouvidos do faraó, eram sacerdotes oriundos das camadas sociais mais elevadas, recebiam grandes propriedades e exerciam considerável influência política.
o proprietário de todas as terras era o faraó, cabendo ao Estado dirigir toda a atividade econômica e o fornecimento de alimentos; às comunidades era relegada apenas a posse e o direito de usufruir da terra.
o sistema econômico era descentralizado e ficava sob responsabilidade dos governadores provinciais, que remetiam ao faraó metade da riqueza produzida pelas comunidades de agricultores e mineradores.