A charge apresenta uma crítica severa à falta de liberdade do ser humano.
Há relação temática, sobretudo, evidenciada na sequência do segundo ao quarto quadrinhos com o seguinte trecho do conto A Escrava:
“– Maldita negra! Esbaforido, consumido, a meter-me por esses caminhos, pelos matos à procura da preguiçosa... Ora! Hei de encontrá-la; mas, deixa estar, eu te juro, será esta a derradeira vez que me incomodas. No tronco... no tronco: e de lá foge!”
“Ergui ao céu um voto de gratidão; e lembrei-me que era tempo de procurar minha desventurada protegida./ Ergui-me consciente de que ninguém me observava, e acercava-me já da moita de murta quando um homem, rompendo sua espessura, [...]”
“Ah! Minha Senhora. – exclamou erguendo os olhos ao céu, - eu procuro minha mãe, que correu nesta direção, fugindo do cruel feitor que a perseguia. Eu também agora sou um fugido: porque há uma hora deixei o serviço para procurar minha pobre mãe, que além de doida está quase a morrer.”
[...] "com este negro a coisa muda de figura: minha querida senhora, este negro está fugido: espero, me entregará, pois sou o seu legítimo senhor, e quero corrigi-lo. / - Pelo amor de Deus, minha mãe, - gritou Gabriel, completamente desorientado – minha mãe, leva-me contigo."
“Não acham isso interessante? /Desculpe-me, senhor Tavares, - disse-lhe – em conclusão, apresento-lhe um cadáver e um homem livre./ Gabriel ergue a fronte, Gabriel é livre!”