A avaliação da qualidade de testes diagnósticos é um tema de interesse da investigação clínica e epidemiológica. Em pesquisa epidemiológica, "testes diagnósticos" são entendidos não apenas como exames laboratoriais, mas, também, referem-se a procedimentos diversos como interrogatório clínico, exame físico e métodos propedêuticos diversos. O desempenho de um teste diagnóstico depende da ausência de desvios da verdade (ausência de viés) e da precisão (o mesmo teste aplicado ao mesmo paciente ou amostra deve produzir os mesmos resultados): respectivamente da validade e da reprodutibilidade do "teste".
O teste é considerado positivo (anormal) ou negativo (normal), e a doença, presente ou ausente. Assim, na avaliação de um teste diagnóstico, existem 4 interpretações possíveis para o resultado do teste: duas em que o teste está correto e duas em que está incorreto. O teste está correto quando ele é positivo na presença da doença (resultados verdadeiros positivos), ou negativo na ausência da doença (resultados verdadeiros negativos). Por outro lado, o teste está incorreto quando ele é positivo na ausência da doença (falso positivo), ou negativo quando a doença está presente (falso negativo). Sensibilidade é a capacidade que o teste diagnóstico/triagem apresenta de detectar os indivíduos verdadeiramente positivos, ou seja, de diagnosticar corretamente os doentes. Especificidade é a capacidade que o teste diagnóstico/triagem tem de detectar os verdadeiros negativos, isto é, de diagnosticar corretamente os indivíduos sadios.
Disponível em: <https://posstrictosensu.iptsp.ufg.br/up/59/o/Modulo2Avaliacaodetestesdiagnosticos.pdf>. Acesso em: 17/06/17.
Para o diagnóstico de uma doença, foi realizado um novo teste de alta sensibilidade comparado aos testes realizados anteriormente. Espera-se que, com esse novo teste,
reduza o número de falsos negativos.
reduza o número de falsos positivos.
reduza o número de verdadeiros positivos.
aumente o número de falsos negativos.
aumente o número de falsos positivos.