No texto de Diderot, presente na Enciclopédia, fica evidente a defesa de limites claros ao poder monárquico. O príncipe não pode exercer seu poder livremente, pois está submetido às leis consideradas naturais e às regulamentações firmadas em um contrato com a nação. Nesse sentido, o autor se relaciona ao pensamento iluminista que preconiza liberdade, limitação do poder político e instituição de direitos individuais. Assim, a posição de Diderot, como a maioria dos iluministas, identifica-se com o liberalismo político que se opunha ao absolutismo, tornando correta a alternativa E.
O texto não indica defesa de participação universal, voto para todos ou revolução armada, mas sim a ideia de que o poder emanava do consentimento e de leis estabelecidas, inspiradas em princípios racionais e naturais.
Iluminismo: Movimento intelectual do século XVIII que defendia o uso da razão, a liberdade de pensamento e os direitos naturais como fundamento do poder político.
Liberalismo Político: Conjunto de ideias que se opõe ao absolutismo e propõe limitações ao poder estatal, estabelecendo garantias individuais e participação política.
Contrato Social: Conceito segundo o qual a legitimidade do poder nasce de um acordo entre governantes e governados, de forma que não há poder legítimo sem o consentimento dos cidadãos.