ESPM 2016/2

A antinomia centralização-descentralização foi um dos principais temas presentes nos debates parlamentares. Para alguns a proposta de descentralização era a única capaz de salvar o país da desagregação. Acreditavam que, com a concessão de maior liberdade de ação, as províncias continuariam ligadas ao império. Para outros, era justamente essa maior autonomia que poderia levar a ruptura definitiva. Apesar da oposição dos dois argumentos, o objetivo de ambos os grupos era o mesmo: preservar à unidade nacional.

(...) Em 12 de maio de 1840, depois de prolongados debates parlamentares foi aprovada a Lei Interpretativa do Ato Adicional de 1834.

(Sonia Guarita do Amaral – organizadora. O Brasil como Império)

A Lei Interpretativa do Ato Adicional deve ser relacionada com:

a

a extinção da Regência Trina e a criação da Regência Una;

b

a abolição do Conselho de Estado, principal órgão de assessoria do imperador;

c

a criação das Assembleias Legislativas Provinciais, com deputados eleitos que possuíam um relativo poder deliberativo;

d

a criação da Guarda Nacional, subordinada ao Ministério da Justiça e, em grande parte, controlada pelos senhores de terras e de escravos;

e

diminuição dos poderes das Assembleias Legislativas Provinciais, assegurando o retorno da centralização dos poderes.

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Resposta
E
Tempo médio
50 s

Resolução

Resolução detalhada

1. Leitura do enunciado: O texto trata da antinomia centralização–descentralização e menciona a aprovação, em 12 de maio de 1840, da Lei Interpretativa do Ato Adicional de 1834.

2. Contextualização histórica:

  • O Ato Adicional de 1834 aumentou a autonomia das províncias (criou Assembleias Legislativas Provinciais, modificou a Regência).
  • A Lei Interpretativa de 1840 visava reinterpretar ou limitar aquelas concessões, reduzindo o poder provincial e reforçando a autoridade central.

3. Análise das alternativas:

  • A – fala da Regência Trina e Regência Una, mas isso ocorreu em 1834 (Ato Adicional), não na Lei Interpretativa de 1840.
  • B – abolição do Conselho de Estado: não foi tema dessa lei.
  • C – criação das Assembleias Legislativas Provinciais: foi o Ato Adicional de 1834, e não a lei de 1840.
  • D – criação da Guarda Nacional: ocorreu em 1831, não em 1840.
  • E – diminuição dos poderes das Assembleias Legislativas Provinciais, assegurando o retorno da centralização: corresponde exatamente ao objetivo da Lei Interpretativa de 1840.

Resposta: E

Dicas

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Observe as datas importantes: 1834 (Ato Adicional) x 1840 (Lei Interpretativa).
Lembre-se de que o Ato Adicional descentralizou; a lei de 1840 veio para reinterpretar e limitar essa descentralização.
Elimine alternativas que tratam de eventos anteriores a 1840 ou que não dizem respeito à autonomia provincial.

Erros Comuns

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Confundir o Ato Adicional de 1834 com a Lei Interpretativa de 1840.
Achar que a Regência Una foi criada em 1840, quando ocorreu em 1834.
Associar a Guarda Nacional à Lei Interpretativa, embora tenha sido criada em 1831.
Pensar que a criação de Assembleias Provinciais ocorreu em 1840, em vez de 1834.
Revisão

Revisão de conceitos

  • Centralização vs Descentralização: tensão entre transferir poderes para províncias ou mantê-los no governo central.
  • Ato Adicional de 1834: em plena Regência, ampliou a autonomia provincial (criação de Assembleias Legislativas, regência una).
  • Lei Interpretativa de 1840: reinterpretou o Ato Adicional, restringindo poderes provinciais e reforçando a autoridade do Império.
  • Regência Trina e Regência Una: arranjos de governo provisório após a abdicação de D. Pedro I.
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