O significado de “melancolia” na antiguidade clássica é opaco e tem pouco em comum com seu uso psiquiátrico no século 20 (Drabkin, 1955; Heiberg, 1927). Naquele tempo, a melancolia e a mania não eram polos opostos (isto é, não eram definidas como tendo características opostas). A melancolia era definida em termos de características comportamentais evidentes, tais como motilidade reduzida e morosidade (Roccatagliata, 1973; Simon, 1978). Assim, no uso médico, a “melancolia” referia-se a um subtipo de mania e denominava, em geral, os estados de expressão comportamental reduzida. Estes incluiriam distúrbios que podiam “apresentar depressão, agitação, alucinações, estados paranoides e até mesmo demenciais ... o antigo diagnóstico de melancolia não tem nenhuma analogia correta na prática psiquiátrica moderna ...” (Siegel, 1973, p. 274).
BERRIOS, G. E. Melancolia e depressão durante o século XIX: uma história conceitual. In: Rev. Latinoam. Psicopat. Fund., São Paulo, v. 15, n. 3, p. 590-608, 2012, p. 591, com adaptações.
Acerca do exposto, julgue os itens a seguir.
A ansiedade pode ser classificada em cognitiva, somática, ansiedade-traço e ansiedade-estado.