A análise do mapa e os conhecimentos sobre o tráfico negreiro e o trabalho escravo, no Brasil, permitem afirmar:
O sistema agrícola mais utilizado, para o qual era direcionado o trabalho escravo, foi o de plantation, caracterizado pela colocação de seus produtos nos mercados locais, regionais e intercoloniais.
A necessidade de produzir em larga escala um produto de grande aceitação no mercado europeu e a alta lucratividade do tráfico negreiro explicam a implantação do trabalho do africano escravizado.
A exploração da pecuária absorveu a maior parte da mão de obra negra, que foi essencial no processo populacional e de interiorização do território brasileiro.
A impossibilidade do uso dos grupos indígenas nas atividades produtoras, aliada à passividade do negro, já acostumado ao trabalho compulsório, determinou sua adoção como mão de obra na colônia.
As etnias banto e sudanesa predominaram entre os africanos transportados para o Brasil, devido ao fato de o império português ter colônias nos territórios por elas ocupados e, portanto, essas populações já tinham sido cristianizadas e ocidentalizadas.