A análise de Zigmunt Bauman, em sua obra Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria, pretende mostrar que a sociedade de consumidores apresenta como seu bem mais valioso a perseguição obstinada da felicidade, a partir do consumo de mercadorias. E numa sociedade em que essa perseguição é tida como regra, deslegitima-se qualquer atitude àquele que a negue. Todavia, Bauman rechaça a possibilidade de o sujeito ser completamente feliz, uma vez que
o desperdício gerado pela sociedade do consumo gera uma infelicidade generalizada.
a sociedade do consumo se desenvolve mediante a infelicidade de seus membros.
a sociedade de consumo prospera enquanto consegue tornar a não satisfação de seus membros.
a sociedade de consumidores só é possível mediante uma profunda desigualdade social.
a felicidade não é um bem que pode se tornar produto de mercadoria.