A análise da charge e os conhecimentos sobre a evolução política brasileira permitem afirmar:
A organização administrativa brasileira colonial transferia o ônus da colonização para o capitão-donatário, no sistema de Capitanias Hereditárias.
As Capitanias Hereditárias eram governadas pelos homens bons, ou seja, aqueles que professavam a crença judaica ou cristã, e eram possuidores de bens e eticamente respeitáveis.
O Governo-Geral objetivava suprir a carência de capital e investimentos na Colônia, tornando o Estado português o grande avalista para a captação de recursos pelo senhor de engenho.
O liberalismo econômico pautou o processo de colonização portuguesa na América, isentando o governo de qualquer intervenção no sistema colonial.
O período regencial, caracterizado na ilustração, estabeleceu uma experiência republicana, ao criar as primeiras eleições diretas para os governos provinciais.