A amigdalite causada pelo estreptococo do grupo A atinge principalmente as crianças em idade escolar, entre os cinco e 14 anos. Mais conhecida como uma simples dor de garganta, é tratada geralmente por pequenas doses de antibióticos podendo, até mesmo, desaparecer naturalmente. No entanto, este procedimento não é o correto, já que o estreptococo ainda permanecerá no organismo da criança podendo levar à febre reumática... A profilaxia ideal para que se evite a febre reumática, segundo Maria Helena, é a aplicação correta dos antibióticos por um período de dez dias. "As mães interrompem o tratamento antes desse tempo e, em geral, a amigdalite desaparece de forma natural. Ao não se respeitar o prazo de dez dias, o estreptococo permanecerá no organismo podendo então ocasionar a febre reumática", explica. A bactéria também pode ser eliminada do organismo com uma simples aplicação de penicilina benzatina. "Apesar de dolorida, é a forma mais rápida de acabar com o estreptococo do grupo A", garante a médica.
Disponível em: http://www.usp.br/agen/rede456.htm
"As mães interrompem o tratamento antes desse tempo e, em geral, a amigdalite desaparece de forma natural”. O perigo em se interromper o tratamento com o antibiótico reside especialmente em:
a interrupção do uso de antibióticos pode induzir a resistência em bactérias;
parar o tratamento impede a formação de antígenos que inativam os anticorpos;
administrado de forma errônea o antibiótico pode provocar a seleção de bactérias resistentes à doença;
a utilização de antibióticos de forma inadequada provoca reumatismo;
interromper o tratamento pode estimular o organismo à resposta imunológica inespecífica como a formação de anticorpos.