A adesão ao movimento ocorrido no Rio de Janeiro não foi imediata. Minas Gerais e as províncias do Sul logo se declararam favoráveis à consulta sobre a aclamação de D. Pedro. Pernambuco, em dezembro de 1822, jurou adesão, embora tenha tido o cuidado de já em setembro eleger seus próprios deputados. Como o território era grande e a comunicação difícil, Goiás e Mato Grosso acabaram se pronunciando favoravelmente só em janeiro de 1823. Depois veio o apoio do Rio Grande do Norte, de Sergipe e Alagoas. No entanto, as quatro províncias do Norte – Pará, Maranhão, Piauí e Ceará – junto com a Cisplatina (atual Uruguai) e a Bahia, mantiveram-se fiéis às Cortes de Lisboa.
(Lilia Moritz Schwarcz e Heloísa Murgel Starling. Brasil: uma biografia, 2015. Adaptado.)
O texto retrata
a consolidação da independência brasileira, que ocorreu em poucos anos sem conflitos armados.
) a pronta adesão da região amazônica ao Império brasileiro, que se concretizou devido à superioridade militar dos partidários da independência.
a resistência de grupos fiéis ao governo metropolitano, que se negavam a integrar o nascente Império do Brasil.
a guerra pela independência da província Cisplatina, que se desenrolava contra as tropas portuguesas ainda presentes na região
a reação das elites republicanas brasileiras, que consideravam o absolutismo monárquico um regime inapropriado para a América Latina.