Leia o trecho a seguir:
Pela tarde apareceu o Capitão Vitorino. Vinha numa burra velha, de chapéu de palha muito alvo, com a fita verde-amarela na lapela do paletó. O mestre José Amaro estava sentado na tenda, sem trabalhar. E quando viu o compadre alegrou-se. Agora as visitas de Vitorino faziam-lhe bem. Desde aquele dia em que vira o compadre sair com a filha para o Recife, fazendo tudo com tão boa vontade, que Vitorino não lhe era mais o homem infeliz, o pobre bobo, o sem-vergonha, o vagabundo que tanto lhe desagradava.
A menção ao Recife indicam que se trata de romance do ciclo nordestino e as referências a dois dos principais personagens – Capitão Vitorino e José Amaro – indicam que o texto pertence ao romance:
O Quinze, de Rachel de Queiroz
São Bernardo, de Graciliano Ramos
Fogo Morto, de José Lins do Rego
São Jorge dos Ilhéus, de Jorge Amado
Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa