Leia o texto a seguir:
Produção de anticorpo
Anticorpos monoclonais (mAbs, na sigla em inglês) são proteínas produzidas em laboratório por um único clone de linfócitos B – um tipo de célula de defesa – extraído de camundongos cujos sistemas imunológicos foram estimulados pelos antígenos de interesse.
Os anticorpos desenvolvidos e testados clinicamente pela Recepta, com apoio da Fapesp, são capazes de se ligar de maneira muito específica a alvos tumorais, não tendo efeito sobre tecidos sadios. “A Mersana detém a tecnologia para criar o chamado ADC (antibody-drug conjugate). Ou seja, eles usam um tipo de ligante para unir o anticorpo a uma toxina. Esse imunoconjugado entrega de maneira muito específica a toxina às células tumorais”, explicou Jose Fernando Perez, presidente da Recepta e ex-diretor científico da Fapesp.
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/07/20/anticorpo-brasileiro-sera-usado-para-criar-nova-droga-contra-o-cancer/.
A utilização de anticorpos monoclonais é vantajosa em relação a outros tipos de tratamentos contra o câncer, pois:
dificulta a obtenção de linhagens de células capazes de produzir, em grande quantidade, os anticorpos para serem usados no tratamento do câncer.
facilita a formação de memória pelos anticorpos, possibilitando prevenção ao câncer.
facilita a diapedese, gerando mais facilmente a fagocitose das células tumorais mediada pelos mastócitos, os quais têm sua diapedese intensificada.
acelera a destruição das células tumorais graças à associação dos anticorpos com toxinas específicas que se ligam aos lipídios de membrana.
reduz os efeitos colaterais, uma vez que apresentam especificidade com as células tumorais.